quinta-feira, 7 de abril de 2022

Lincantropia e a profundida do mito do lobisomem.


Bom dia, boa tarde, boa noite...
Todos já ouvimos alguma vez na vida o mito do lobisomem. História que acompanha o princípio do pensamento filosófico grego... visto que os gregos já contavam lendas sobre os homem que ao raio lunar da lua cheia se transformavam em lobos.

Na psiquiatria a lincantropia é uma doença muito rara em que o paciente acredita realmente vivenciar tal transformação, mas vocês devem estar se perguntando: O que isso tem haver com magia real?

Toda lenda e história antiga carrega consigo um vasto conhecimento oculto. O povo grego acreditava que havia duas formas de se tornar um lobo. Através de rituais de devoção a divindades específicas ou o famoso caso da maldição. O primeiro apresentava olho azulado e o segundo olhos amarelos.

De todo jeito o ensinamento que o mito nos trás é o eterno embate filosófico entre nossas forças racionais e animalesca. Como seres pensantes aprendemos a ocultar nossos instintos mais primitivos.

A lenda fala justamente de ser tomado por tais instintos. É como no famoso livro da literatura classica "o medico e o monstro". A natureza vil luta para se libertar.

Isso se conecta a filosofia, magia e ocultismo como uma luva. Visto que a iluminação é o presente daqueles que encontraram equilíbrio entre essas duas forças.

Por fim, a fera refleti a beleza da natureza e nos ensina a nos permitir sentir impulsos simples como se alimentar, fazer sexo, correr livre ao vento e decifrar a noite.

A lua que é um importante símbolo mágico, alquimico e de natureza feminina é o farol para a transformação interna muito além da metáfora do lobisomem ou da parábola da lincantropia. Se tal lenda é real não me cabe julgar, mas sua reflexão nos leva a um debate sobre os caminhos que escolhemos trilhar.

E é o olhar racional que transfigura em maldição a fuga do controle e a busca pelos mistérios e o oculto. Logo o lobo, guia espiritual na cultura xamanica, vai muito além dos filmes toscos de terror.

Um comentário:

  1. Nunca parei para refletir sobre essa ideia do lobisomem na vida, adorei reflexão

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